terça-feira, 23 de agosto de 2016

Brasil na Olimpiadas Rio2016

Fonte; arquivo pessoal

Não tem como não tratar do tema Olimpíadas que, se não dominou a vida das pessoas por todo o país, paralizou a cidade do Rio de Janeiro, onde vivo. Além disso, como apreciador que sou do esporte, confesso que também virtualmente dominou a minha vida. Foram 2 semanas visitando as mais diferentes arenas vendo a nata do esporte mundial e o melhor dos nossos representantes, incluindo muitos recordes sendo batidos e história sendo feita por lendas como Bolt e Phelps. 

Assim, resolvi reproduzir aqui uma postagem que trata do assunto Olimpiadas sob o prisma da análise de dados. Achei interessante o apanhado abaixo feito com base em números. Mais dados na mesma linha foram levantados ontem na entrevista coletiva concedida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Vamos ao texto escolhido, publicado anteontem no site g1.com ...


por Guilherme Costa

A Olimpíada do Rio de Janeiro termina para o Brasil com a melhor campanha da história, mas com um gostinho um pouco amargo por não ter atingido a meta de ser top 10 do quadro de medalhas.

Não acho que a participação brasileira pode ser jogada fora, mas ao mesmo tempo, não pode ser comemorada. Por isso, separei cinco motivos para elogiar o país e cinco motivos para ficarmos com "um pé atrás".

MOTIVOS PARA SORRIR

Recorde de medalhas
O Brasil fez a melhor campanha da história olímpica, com 19 medalhas, sete ouros, seis pratas e seis bronzes. Superou Atenas 2004 (cinco ouros) e Londres 2012 (total de 17).

Recorde de modalidades no pódio
Foram 12 modalidades que conquistaram medalha (atletismo, boxe, canoagem, futebol, ginástica, judô, maratona aquática, taekwondo, tiro, vela, vôlei e vôlei de praia). Superou Londres 2012, quando foram nove. Foi o sétimo país neste quesito.

Recorde de top 8
Nem só a medalha é importante. O Brasil ficou, ao todo, 75 vezes entre os oito primeiros colocados, quase dobrando o recorde anterior (41), que foi em Londres 2012. Nesse quesito, o país foi top 10.

Melhor posição no quadro de medalhas
Até os Jogos do Rio, a melhor posição do Brasil no quadro de medalhas tinha sido o 15º pelo total de pódios e no número de ouro. Nos Jogos do Rio, o país terminou em 13º por ouro e 13º no total.

Pequenos grandes
Alguns esportes não foram ao pódio, mas o Brasil fez o melhor resultado da história na marcha atlética (3 vezes), esgrima (2), levantamento de peso (2), canoagem slalom, ciclismo estrada, handebol masculino, polo aquático e tiro com arco. Um bom presságio para o futuro.


MOTIVOS PARA SE PREOCUPAR

Uma das menores melhoras
É muito comum que os países sede façam, em casa, suas melhores campanhas da história. O Brasil melhorou "apenas" duas medalhas no recorde total, ou seja, 13%. É a terceira pior evolução com relação aos Jogos anteriores da história.

Não fez a meta
A meta do Comitê Olímpico do Brasil (COB) era ser top 10 pelo total de medalhas. Essa posição ficou com o Canadá (22 pódios), e o Brasil fechou com 19.

Queda dos grandes
Carros chefes da delegação, judô, vôlei, natação e boxe caíram muito no número de medalhas com relação aos Jogos de 2012. Judô e vôlei (quatro para três), natação (dois para nada) e boxe (três para um). O quarteto foi de 13 para sete pódios no total.

Maior investimento da história
Jamais se investiu tanto no esporte de alto rendimento do Brasil. A maioria dos atletas teve estrutura de primeiro mundo no último ciclo olímpico e, ainda assim, podemos dizer que o crescimento de medalhas ficou um pouco abaixo do esperado.

Favoritos não foram tão bem
O Brasil chegou aos Jogos com 12 atletas ou equipes "superfavoritos" ao pódio, quatro deles acabaram fora do pódio: Larissa/Talita, vôlei feminino, Sarah Menezes e Ana Marcela Cunha. Em 2008, o país chegou com oito "superfavoritos", e sete deles acabaram no pódio.

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