terça-feira, 25 de abril de 2017

Marcha pela Ciência

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Acaba de ser realizada no sábado passado (22/04) a primeira edição da Marcha pela Ciência (ou March for Science, em inglês). A missão do movimento é utilizar a Ciência como mola propulsora da formulação de políticas públicas em prol do avanço da sociedade, como atesta o site da campanha. O grupo promotor consiste de dezenas de instituições científicas internacionais com predominância de grupos norte-americanos.

Essa edição foi realizada no Dia Internacional da Terra e contou com eventos realizados ao redor do mundo em várias cidades. A foto acima foi feita na manifestação ocorrida em Sydney, na Australia. O evento teve participação brasileira também. Pelo menos as cidades Rio de Janeiro e São Paulo participaram com uma série de atividades relacionadas à valorização da Ciência.

As manifestações ao redor do mundo tiveram forte motivação política, estimuladas pelas atitudes do presidente americano Donald Trump. Ele assumiu a presidência recentemente, com posições no mínimo polêmicas nos mais variados fronts. Entre as mais preocupantes para o grupo organizador da Marcha, estão suas políticas voltadas para o meio ambiente, e seu manifesto desprezo pela Ciência, com cortes nas verbas para pesquisa. Seus "fatos alternativos" refletem sua peculiar posição perante evidências, um dos pilares da Ciência. O assunto será tema de postagens futuras.

Aqui no Brasil não foi muito diferente. Por conta da forte crise fiscal que vem assolando o país, vários cortes foram implementados pelo atual governo na sua maquina administrativa, atingindo também os recursos destinados a Ciência e Tecnologia. Esses cortes tem deixado a comunidade científica nacional preocupada com seu futuro e o evento foi mais uma oportunidade de manifestação publica dessa preocupação.

Demonstrações dos principais órgãos em defesa da Ciência nacional podem ser lidas aqui e aqui. Por conta disso, as manifestações aqui no Brasil tiveram como palavra de ordem a expressão "Conhecimento sem cortes".

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